Caminhoneiros ameaçam entrar em greve. Veja mais detalhes
Caminhoneiros – uma força potente em nosso país, que através dos seus esforços, levam milhões de mercadorias para várias partes deste imenso Brasil.
É só lembrar do impacto que teve a greve dos caminhoneiros de 2018 – que iniciou no dia 21 de maio deste ano, e que durou 11 dias.
A principal reinvidicação neste momento era a diminuição do preço do óleo diesel.
Ele havia subido mas de 50 % no último ano,e a redução dos impostos que incidiam sobre o combustível era uma das prioridades.
Mas não apenas isso: uma tabela fixa para os valores do frete também eram exigidos.
Rodovias foram parcialmente bloqueadas, e o abastecimento tanto de víveres quanto de combustível foi interrompido – porque levou a filas quilométricas em diversos postos de gasolina em todo país.
A ameaça da segunda greve dos caminhoneiros
Na época, o governo conseguiu entrar em acordo com os representantes dos caminhoneiros. Mas agora, mais de 2 anos depois, a percepção da categoria é que pouca coisa mudou.
Tanto que uma entidade – a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística) do setor que possui mais de 800 mil motoristas já está se mobilizando para realizar uma nova greve.
A reclamação é o reajuste da tabela de frete, feito pela ANTT ( Agência Nacional de Transportes Terrestres), de 2,51% é insuficiente, frente o aumento expressivo de diversos insumos necessários ao caminhoneiro, como pneus.
O aumento de diesel também aumentou o sentimento de traição por parte da categoria
O governo tenta contornar a situação
Na tentativa de aplacar os ânimos dos caminhoneiros, o governo acabou por incluir a classe no grupo prioritário para a receber a vacina contra o Covid-19.
São 1,24 milhões de profissionais do setor, elevando o número de pessoas do grupo prioritário para 77,2 milhões.
Segundo o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, está sendo a analisada a revisão das normas de pesagem, para onerar menos os caminhoneiros.
No entanto, todos os esforços estão sendo para conter as ameaças de greve, marcada para o dia 1º de fevereiro.
Fontes:
Chamado de greve dos caminhoneiros ganha apoio de confederação CNTTL